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sexta-feira, 15 de abril de 2011

UFPA terá o 1º navio-campus do Brasil

Provavelmente o 11º campus da UFPA não será em terra, mas sobre as águas. O primeiro navio-campus universitário do Brasil servirá principalmente para atender a região do Marajó, se todas as ações da administração superior em busca de verbas forem bem sucedidas.

A luta por essa implantação começou em 2007, com a ida da Profª Drª Maria Socorro Simões, coordenadora do programa Campus Flutuante, e dos dirigentes da UFPA à Brasília para apresentação do projeto ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

Nessa primeira etapa, o repasse de verbas do MCT de setembro de 2007 possibilitou apenas a compra de equipamentos de laboratório como microscópios, computadores, entre outros de natureza laboratoriais
Já no dia 17 de agosto de 2009, uma nova etapa foi iniciada com a reunião dos dirigentes da UFPA com os, até então, representantes da bancada federal de deputados e senadores paraenses para solicitação de mais investimentos para criação do Campus Flutuante. Desde então a coordenação tenta solidificar novos encaminhamentos para esse pioneiro projeto.
Com o objetivo de assegurar possíveis parcerias com deputados e senadores para a construção e a manutenção do navio, que abrigará o 11º campus, a professora Socorro Simões criou uma agenda permanente de reuniões para 2011.
A primeira reunião aconteceu no dia 2 de fevereiro com o Sr. Nicías Ribeiro, 1º suplente do Senador Flexa Ribeiro (PSDB). Já no dia seguinte a reunião foi realizada com o deputado estadual Zé Geraldo (PT) e no dia 4 mais um membro da bancada federal do Pará, deputado Miriquinho do PT, comprometeu-se em garantir emendas para a materialização do projeto Campus Flutuante.
Para a Profª Socorro a proposta de criação de um Campus Flutuante é essencial, numa região de configuração hídrica, como a da Amazônia paraense.
"Atender àqueles que vivem distante dos campi avançados, da UFPA, constituir-se-á uma maneira de promover não só educação e qualificação dos nossos ribeirinhos, mas a identificar possibilidades de contribuir para o desenvolvimento destas 'paragens' tão distantes dos avanços sócio-econômico-culturais dos grandes centros. Este é, sem dúvida, um grande desafio para o qual todos os que têm sensibilidade para cingir o potencial e as necessidades da nossa Amazônia estão convidados a participar.", esclarece a Profª Coordenadora do Programa Campus Flutuante.




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